quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A mensagem de 2 Timóteo - Tú Porém... John R. W. Stott


Os homens maus são descritos (vs. 2-9)


Pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, 3 desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, 4 traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres que amigos de Deus, 5 tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. 6 Pois entre estes se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões, 7 que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade. 8 E, do modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto a fé; 9 eles, todavia, não irão avante: porque a sua insensatez será a todos evidente, como também aconteceu com a daqueles.
O restante deste primeiro parágrafo do capítulo 3 dedica-se a uma perfeita descrição de tais homens. Paulo delineia particularmente a conduta moral (vs. 24), a observância religiosa (v.5) e o zelo proselitista (vs. 6-9) deles.

a. A conduta moral (vs. 2-4)
Nestes três versículos, o apóstolo emprega nada menos do que dezenove expressões, com as quais descreve os homens iníquos, responsáveis pelos "tempos difíceis". Talvez fique um pouco cansativo analisar minuciosamente essa descrição, definindo cada termo de per si, mas prestemos atenção à primeira e à última frase simultaneamente. A primeira diz que são "egoístas", ou "amigos de si próprios" (philautoi); e a última (v.4) diz que não são "amigos de Deus" (philotheoi), o que deveriam ser. De fato, em quatro das dezenove expressões entra o termo "amor" (phil), sugerindo que o que está fundamentalmente errado com essas pessoas é que o seu amor está mal dirigido. Ao invés de serem em primeiro lugar "amigos de Deus" são "egoístas" (amigos de si mesmos), "avarentos" (amigos do dinheiro), "amigos dos prazeres" (v.4).
Entre essas quatro expressões acham-se outras quinze, as quais primordialmente descrevem o colapso no relacionamento entre os homens.
As três primeiras ampliam o significado do amor egocêntrico. Os homens egoístas tornam-se "jactanciosos", "arrogantes", e "blasfemadores". A primeira palavra significa "fanfarrões" ou "gabo-las" (alazones), e a segunda "altivos" ou "soberbos" (hyperèphanoi), o que conduz, naturalmente, à terceira: "difamadores" (blasphemoi), porque os que têm uma opinião exagerada sobre si mesmos inevitavelmente menosprezam os outros e deles falam mal.
As cinco palavras seguintes podem ser convenientemente agrupadas, pois parecem referir-se à vida familiar e especialmente à atitude que alguns jovens adotam em relação a seus pais. Os termos gregos estão todos na forma negativa, já que têm o prefixo a que é um prefixo negativo, enfatizando assim a trágica ausência de qualidades que até mesmo naturalmente seriam de se esperar. As duas primeiras são: "desobedientes aos pais", a quem os filhos devem honrar, conforme o ensino da Escritura, a quem devem obedecer, pelo menos enquanto de menor idade; e "ingratos", destituídos de elementar estima. A seguir vem a palavra que é traduzida por "irreverentes" (anosioi), porque hosios normalmente significa "devoto" ou "piedoso" em relação a Deus. Mas assim como o adjetivo similar eusebès (reverente) às vezes era usado no grego clássico em alusão ao respeito filial, o contexto sugere que talvez este seja o sentido aqui. "Desafeiçoados" (astorgoi) é traduzido por Phillips (CIN) "sem afeição natural". Esta mesma palavra aparece em Rm 1: 31, tendo na ERAB esta última tradução; na BV, porém, a expressão é "sem coração", porque faz parte da ordem natural estabelecida que pais e filhos se amem reciprocamente. A última palavra deste grupo de cinco é "implacável" (aspondoi), traduzida também por "irreconciliáveis" (ERC). Descreve a situação de pessoas (talvez a referência ainda seja mais a jovens) em tal revolta que nem ao menos querem pensar na possibilidade do diálogo. Numa sociedade ideal a atitude dos filhos para com seus pais deveria ser de obediência, gratidão, respeito, afeição e bom senso. Nos "tempos difíceis" estas cinco coisas inexistem. As últimas sete palavras da lista ultrapassam obviamente o recôndito familiar. A primeira é "caluniadores" (diaboloi, literalmente "diabos"), traduzida tam¬bém por "mentirosos" (BJ). Eles são culpados do pecado de falar maldades contra os outros, especialmente na sua ausência. Eles são também "sem domínio de si" (akrateis), ou "incontinentes" (ERC), isto é, carentes de autocontrole; "cruéis" (anèmeroij ou "indomáveis"; e "inimigos do bem" (aphigalathoij ou "sem amor para com os bons" (ERC). Finalmente, eles são "traidores" (palavra usada em Lucas 6:16 para o traidor Judas), "atrevidos" (inteiramente obstinados em palavras e ações) e "enfatuados" ou "orgulhosos" (ERC), conotando "auto-importância", "arrogância". De forma que voltamos ao mal básico, com o qual esta terrível lista começou: o orgulho.
Todo este comportamento errado no que se refere às relações humanas, esta atitude de desobediência, ingratidão, desrespeito, desumanidade para com os pais, juntamente com esta falta de autocontrole, de lealdade, de prudência e de humildade, isso é a inevitável conseqüência de um egocentrismo sem Deus. Comentando sobre o significado de philautos ("egoísta"), o Rev. Trench refe-re-se a um certo teólogo puritano que "compara o homem egoísta ao ouriço, o qual, tornando-se uma bola, mostra somente espinhos aguçados aos que o vêem, ao mesmo tempo que guarda para si mesmo, interiormente, todo o pelo macio e quente". Aquele que é "presunçoso", "soberbo" e "orgulhoso", com certeza jamais se sacrificará em prol dos outros. O mandamento de Deus, como é com clareza declarado em sua lei moral, é que amemos a Deus em primeiro lugar (com todo nosso coração, com toda a nossa alma, com toda a nossa mente, e com todas as nossas forças); em segundo lugar, devemos amar ao nosso próximo; e, por último, a nós mesmos. Se invertermos a ordem, pondo o terceiro em primeiro lugar, isto é, o "ego" antes de tudo e Deus no fim, o nosso próximo no meio certamente sofrerá.
Assim, a raiz do problema em "tempos difíceis" é que os homens são "egoístas em extremo" (CIN), "amigos de si próprios" (philautoí), um "termo aristotélico . . . para um amor próprio desordena-do". Somente o evangelho oferece uma solução para este problema, porque somente o evangelho promete um novo nascimento, uma nova criação, o que implica numa mudança radical de egoísta para altruísta, uma verdadeira reorientação da mente e da conduta, tornando-nos fundamentalmente centrados em Deus, ao invés de egocêntricos. Assim, pois, estando Deus em primeiro lugar e o ego em último, amamos o mundo que Deus ama, e procuramos dar e servir como ele o faz.

b. A observância religiosa (v.5)
E talvez surpreendente a descoberta de que pessoas como estas, que não cumprem os princípios gerais aceitos pela sociedade civilizada, e que são indiferentes à lei de Deus, possam também ser religiosas. Mas é verdade. Na história da humanidade, ainda que isso seja algo vergonhoso de se confessar, a religião e a moralidade têm estado mais distantes entre si do que juntas. A Escritura nos testifica esse fato de forma inconteste. Os grandes profetas éticos dos séculos VII e VIII antes de Cristo se investiram contra Israel e Judá nesse ponto. Amós foi o primeiro, expondo a anomalia existente no reinado de Jeroboão II: um grande incremento na religião e na injustiça, simultaneamente. Os israelitas, disse Amós, "se deitam ao pé de qualquer altar sobre roupas empenhadas, e na casa do seu Deus bebem o vinho dos que foram multados (subentende-se: injustamente)" (Am 2: 8). Em outras palavras, no próprio desempenho de suas atribuições religiosas faziam uso de roupas e vinho, dos quais não tinham o direito moral de usufruir, A imoralidade, verdadeiramente, invadira as suas práticas religiosas.
Isaías deplorou a mesma coisa em Judá. Através dele, Deus enviou a seu povo o seguinte recado:
"As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos: cessai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão; pleiteai a causa das viúvas" (Is 1:14-17).
O Senhor Jesus teve que proferir uma denúncia parecida com esta contra os fariseus, o povo ultra-religioso de seus dias: "limpais o exterior do copo e do prato, mas estes por dentro estão cheios de rapina e intemperanças" (Mt 23: 25). Ou seja, eram meticulosos em proteger a pureza cerimonial de seus utensílios, contudo o que comiam e bebiam com os seus limpos utensílios tinha sido adquirido com suja ganância e com desonestidade.
A mesma epidemia ainda grassava entre as pessoas que Paulo está descrevendo. Elas preservavam exteriormente uma "forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder" (v.5). Evidente-mente elas participavam do culto da igreja. Cantavam os hinos, diziam o "amém" às orações, e deitavam dinheiro na bandeja das ofertas. Tinham aparência e palavras notoriamente piedosas. Mas era forma sem poder, aparência externa sem realidade interna, religião sem moral, fé sem obras.
A verdadeira religião combina forma e poder. Não se trata de uma forma externa, sem poder; nem, por outro lado, o poder moral é enfatizado a ponto de desprezar ou dispensar formas externas corretas. A verdadeira religião combina esses dois aspectos. Promove uma adoração que é essencialmente "espiritual", que nasce do coração, mas que se expressa em cultos públicos na comunidade, com conseqüências no comportamento moral. De outra forma, não é somente sem valor, mas é verdadeiramente uma abominação ao Senhor. Não é de se admirar que Paulo acrescente: "foge também destes". Não que Timóteo devesse evitar todo contacto com os pecadores, porque Jesus mesmo fora "amigo dos publicanos e pecadores", e se fosse para Timóteo evitar associação com eles, teria então que sair do mundo (cf. 1 Co 5: 9-12). Paulo se refere porém aos que estão dentro da igreja, já que está descrevendo "uma espécie de cristianismo pagão"; e Timóteo deveria manter distância dos tais, a quem se poderia chamar de "pecadores religiosos". Na verdade, poder-se-ia ir adiante. Quem vive pública e notoriamente no mal, deveria ser disciplinado e, se permanecer no erro, expulso da igreja (cf. 1 Co 5:5-13).

c. O zelo proselitista (vs. 6-9)
É realmente espantoso que as pessoas que Paulo vem descrevendo, cheias de malícia e de amor próprio, totalmente afastadas de Deus, não somente eram pessoas religiosas, mas também ativas propagadoras da religião. Tal era a situação!
O zelo proselitista dessas pessoas parece estar retratado como uma operação militar. O verbo traduzido por "cativar" (aichmalotizõ) significa, propriamente, "fazer prisioneiro de guerra", contudo o seu significado pode ter sido amenizado com o sentido de "levar, iludir, desencaminhar". Em todo o caso, o método daquelas pessoas não era direto e aberto, mas furtivo, secreto, manhoso. Agiam como larápios. Entrando, sem dúvida, pela porta dos fundos e não pela principal, esses mascates da heresia introduziam-se em casas particulares. Escolhendo uma hora em que os homens estavam ausentes (provavelmente no trabalho), eles concentravam a sua atenção em "mulherinhas". Este expediente, comenta o Rev. Ellicott, era "tão velho quanto a queda do homem" , pois a serpente enganou Eva primeiro. Assim também agiam os gnósticos, e esta tem sido a tática costumeira dos caixeiros-viajantes religiosos desde então, inclusive das Testemunhas de Jeová em nossos dias.
Paulo refere-se às mulheres tomadas como vítimas com a palavra gynaikaria, "mulherinhas", um termo de desprezo para as mulheres ociosas, tolas e sem firmeza. A fraqueza delas tinha dois aspectos. Em primeiro lugar, eram moralmente fracas, "carregadas de pecados, afetadas por várias paixões". Os seus pecados eram-lhes, ao mesmo tempo, um fardo e uma tirania; e os falsos mestres, infiltrando-se nas casas delas, tocavam nos sentimentos de culpa e de fraqueza que elas tinham. Além disso, em segundo lugar, elas eram intelectualmente fracas, instáveis, crédulas e ingênuas. Eram do tipo de mulheres que "aprendem sempre" mas que também "jamais podem chegar ao conhecimento da verdade". Incapazes assim de alcançar qualquer convicção firme, assemelhavam-se a pequenos barcos jogados para cá e para lá pela tormenta (cf. Ef 4: 14). Em tal estado de confusão mental, é fácil dar ouvidos a qualquer mestre, até mesmo a um trapaceiro. "Não era o amor à verdade que as impelia a aprender, mas somente um mórbido amor às novidades". Essas mulheres, fracas de caráter e de intelecto, são uma presa fácil para os vendedores religiosos ambulantes.
Como exemplo de mestres falsos, agora Paulo menciona "Janes e Jambres" que foram (de acordo com a tradição judaica) dois mágicos importantes na corte de Faraó. Os seus nomes não são mencionados nos textos do Velho Testamento, contudo um dos Targuns insere esses nomes em Êxodo 7: 11, onde se lê: "Faráo, porém, mandou vir os sábios e encantadores, e eles, os sábios do Egito, fizeram também o mesmo com as suas ciências ocultas". O que se pode concluir do que Paulo escreve aqui é algo extre¬mamente importante, mas a percepção não é fácil. Ele traça um paralelo histórico entre Janes e Jambres (que se opuseram a Moisés séculos antes) e "estes" (os falsos mestres de seus dias), que também se opunham à verdade. Janes e Jambres eram mágicos; os falsos mestres também eram "perversos" e "impostores" (v.13). É possível que eles tenham também praticado a magia, pois quando os efésios "que haviam praticado artes mágicas" se converteram, "reunindo os seus livros, os queimaram diante de todos" (At 19: 18-19). O que é digno de nota quanto a esta analogia, porém, não é somente que os falsos mestres da Ásia são comparados aos mágicos egípcios, mas sim que Paulo, dessa forma, compara-se a si mesmo com Moisés! E Moisés foi a maior figura do Antigo Testamento. Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, conforme nos diz o texto bíblico, tanto com respeito ao conhecimento de Deus ("com quem o Senhor houvesse tratado face a face"), como nos sinais e prodígios que ele fez para autenticar a revelação de Deus (Dt 34: 10-11). "Vê", disse o Senhor a Moisés, "que te constituí como deus sobre o Faraó ... Tu falarás tudo o que te ordenar" (Êx 7: 1-2). Assim, por quarenta anos, Moisés falou a palavra de Deus e deu as leis de Deus ao povo.
Mas agora Paulo tem a ousadia de comparar-se a Moisés. As¬sim como Janes e Jambres se opuseram a Moisés, assim também os falsos mestres da Ásia vinham se opondo à verdade. A que verdade? Ora, à verdade ensinada por Paulo e confiada por Paulo a Timóteo (1: 14), a fé apostólica, o sagrado depósito, que Timó¬teo deveria guardar e transmitir. Dessa maneira o apóstolo Paulo, naturalmente e sem qualquer aparente hesitação, coloca-se no ní¬vel de Moisés, na situação de alguém que também ensinava a ver¬dade divina. Moisés ensinou a lei; Paulo pregava o evangelho. Em ambos os casos, no ensino do profeta Moisés e na pregação do apóstolo Paulo, a verdade de Deus é que estava sofrendo oposi¬ção e rejeição por parte dos homens.
Por isso Paulo os rejeita por serem homens "corrompidos na mente", a despeito da pretensão gnõsis (conhecimento) desses homens, e da sua condição de "réprobos" (adokimoi, "provado e achado em falta") quanto a fé. Além disso, Paulo está certo de que tais homens "não irão avante", mas sim "irão de mal a pior" (v.13). Esses falsos ensinos poderiam temporariamente espalhar-se, corroendo "como câncer" (2: 17). Mas tal sucesso seria limitado e passageiro. Como Paulo podia estar tão certo disso? Porque "a sua insensatez será a todos evidente, como também aconteceu (egeneto, no tempo aoristo) com a daqueles" (Janes e Jambres).
Em nossos dias ficamos às vezes angustiados (com razão, é claro), por causa dos falsos mestres, que se opõem à verdade e perturbam a igreja, e especialmente por causa dos métodos astutos e enganosos desses mercadores religiosos clandestinos. Mas não temamos, mesmo que algumas pessoas fracas sejam envolvidas, mesmo que a mentira se torne moda. É que há algo espúrio na heresia que salta aos olhos, e também há uma clara evidência de verdade no que é verdadeiro. Pode ser que o erro se alastre e fique popular por algum tempo, mas "não irão avante". Por fim terá de vir à luz e a verdade será certamente restabelecida. Esta é uma lição muito clara na história da Igreja. Numerosas heresias têm surgido, e muitas deram a impressão de que iam triunfar. Mas hoje não têm qualquer outro valor senão o de peça de museu. Deus preservou a sua verdade na Igreja.
Ao chegarmos aqui no fim do primeiro parágrafo do capítulo 3, devemos ver com clareza o que esses "tempos difíceis" significam, como ocorrem espasmodicamente nos "últimos dias" em que vivemos, e como surgem. É porque na parte do campo de Deus (o mundo) em que ele semeou trigo, aí o diabo semeou joio. Mudando a imagem, o diabo tem a sua "quinta coluna", os seus agentes secretos, realmente, dentro da igreja. Ou, como o Artigo XXVI da Igreja Anglicana expõe: "na igreja visível o mal sempre se mistura com o bem, e por vezes o mal tem autoridade superior na ministração da Palavra e dos sacramentos . . ." Sim, dentro da igreja, no meio da visível sociedade de crentes professos, há homens de caráter e de conduta imorais, de religiosidade puramente exterior, de mentes corruptas e de fé fingida. Amam mais a si mesmos, ao dinheiro e aos prazeres, do que a Deus e a seus semelhantes. Retêm a forma de religião, mas negam o seu poder. Opõem-se à verdade e procuram ganhar os fracos para os seus erros perniciosos. São perversos moral, religiosa e intelectualmente.
Este é um fiel retrato da assim chamada "sociedade permissiva", que cordialmente tolera qualquer desvio dos padrões cristãos de justiça e verdade; este tal espírito já se infiltrou na igreja.
Timóteo, porém, não deve contagiar-se, nem deixar-se levar por esta maré, mas sim resistir corajosamente à onda prevalecente.

Texto Retirado do Livros Tú Porém, John R. W. Stott, Editora:ABU, Preço 21,00 no SITE: http://www.casadabibliaonline.com/sistema/listaprodutos.asp?IDLoja=9297&Det=True&IDProduto=2389954&q=a-biblia-fala-hoje---2-timoteo--tu--porem-

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