quinta-feira, 30 de junho de 2011

Deus se Importa com você...

Será que Deus realmente se importa comigo? Mesmo sendo cristão, você já se perguntou isso alguma vez? Segundo o diretor da Escola de Astronomia e Astrofísica da Austrália, existem no universo pelo menos 70 septilhões de estrelas; ou seja, 25 zeros depois do 7; cerca de 10 vezes o número estimado de grãos de areia na Terra. E esse número, diz o cientista, ainda é impreciso pois só inclui as estrelas ao alcance dos equipamentos. “Será que Deus, que criou tudo isso, não é grande demais para se preocupar com os detalhes da minha vida?” Ainda que sejamos filhos de Deus, não é verdade que em muitas ocasiões, especialmente nos momentos difíceis, caimos na tentação de fazer essa pergunta? Em certa ocasião foram pedir a ajuda de Jesus pois um amigo seu, chamado Lázaro, estava muito doente. Jesus estava em outra cidade e ao ouvir o pedido de ajuda disse: “essa doença não acabará em morte; é para a glória de Deus…” instantes depois ele falou: “Lázaro morreu.” Ou seja, Jesus sabia que Lázaro tinha morrido naquele momento, mas também sabia que Lázaro seria ressuscitado. Após alguns dias, Jesus chegou à cidade onde Lázaro estava e verificou que ele já estava enterrado há 4 dias. Porém uma coisa surpreendente aconteceu. Quando Jesus se aproximou do túmulo de Lázaro, viu que muitas pessoas estavam chorando; então, Ele também chorou. Jesus chorou. Veja que interessante: Jesus sabia que ressuscitaria Lázaro, conforme realmente aconteceu, mas mesmo assim Ele chorou junto com as outras pessoas. Por quê? É a grande pergunta. Acredito que Jesus chorou porque ele sofreu junto com os que estavam sofrendo. Jesus compartilhou da tristeza dos que estavam tristes e Ele faz o mesmo conosco hoje. Jesus é também chamado de Emanuel, que significa, Deus Conosco. A Bíblia diz que Jesus “embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens…” Jesus, o próprio Deus, veio ao mundo como ser humano e experimentou na pele as mesmas dificuldades que eu e você enfrentamos. No seu excelente livro, “A Cruz de Cristo”, John Stott cita uma pequena peça de teatro intitulada “O Longo Silêncio”: No fim dos tempos, bilhões de pessoas estavam espalhadas numa grande planície diante do trono de Deus. A maioria fugia da luz brilhante que se apresentava na sua frente. Alguns grupos falavam: “Pode Deus julgar-nos? Como pode Ele saber acerca do sofrimento?” perguntou uma jovem de cabelo preto. Ela rasgou a manga da blusa e mostrou um número que lhe foi tatuado num acampamento de concentração nazista. “Nós suportamos terror... espancamentos... tortura... morte!” Em outro grupo um rapaz abriu a camisa. “E que dizer disto?” exigiu ele, mostrando uma horrível queimadura. “Linchado... apenas por ser negro!” Em outra multidão, uma garota grávida: “Por quê devo sofrer? “Não foi culpa minha.” Por toda a planície havia centenas de grupos assim. Cada um tinha uma reclamação contra Deus por causa do mal e do sofrimento que Ele havia permitido no seu mundo. Quão feliz era Deus por viver no céu. O que sabia Deus acerca de tudo o que o homem foi forçado a suportar neste mundo? Assim que cada um desses grupos enviou o seu líder, escolhido por ter sido o que mais sofreu, e se reuniram no centro da grande planície. Finalmente estavam prontos para apresentar o seu caso. Disseram: “Antes que pudesse qualificar-se para ser juiz, Deus deve suportar o que suportamos”. A decisão deles foi que Deus devia ser sentenciado a viver na terra – como homem! “Que ele nasça judeu. Que haja dúvida acerca da legitimidade de seu nascimento. Que ele seja traído por seus amigos mais íntimos. Que ele enfrente acusações falsas, seja julgado por um júri preconceituoso, e condenado por um juiz covarde. Que ele seja torturado. Finalmente, que ele conheça o terrível sentimento de estar sozinho. Então que ele morra. Que haja uma grande multidão de testemunhas que o comprove.” E quando o último acabou de pronunciar a sentença, houve um longo silêncio. Ninguém proferiu nenhuma palavra. Ninguém se moveu; pois de repente, todos perceberam que Deus já havia cumprido a sua sentença. David Seamands, no seu livro “Cura para Traumas Interiores”, refere-se a Jesus como “O Médico Ferido”. Ele sabe exatamente o que sentimos porque Ele também foi humano. Jesus não assiste ao nosso sofrimento, Jesus participa conosco. Desde o Jardim do Édem, a estratégia de Satanás é fazer a Igreja duvidar do caráter do seu Senhor. Não caiamos nessa tentação. Deus sempre será o mais interessado na salvação da sua alma, mas também, o mais interessado no seu trabalho, na sua família, na sua saúde, nos seus relacionamentos, nas suas crises, nos seus sonhos... enfim, em cada detalhe da sua vida. Confiemos e descansemos no extraordinário cuidado do nosso Deus. Que as palavras de Davi possam ser as nossas a cada dia: “O Senhor é o meu pastor e de nada terei falta... mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo.”
 
 
 

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